Síndrome da morte súbita do lactente: escolher o colchão

A Síndrome de Morte Súbita do Lactente (SMSL) é dos assuntos mais preocupantes para mães e pais, que comumente procuram respostas na escolha do colchão ideal, da roupa mais adequada para tapar o bebé e até nos acessórios para dormir.

Em todo o mundo estima-se que entre 1 a 2 bebés por cada 1000, morra sem causa identificada, englobando, assim, o grupo de vítimas por síndrome da morte súbita do lactente. Em Portugal, os números são inferiores e representam 0.1 a 0.2 por cada 1000 bebés, sendo que 90% dos casos ocorre nos primeiros 6 meses de vida.

Embora pareçam números baixos, quando se fala de morte e principalmente em bebés, qualquer número será sempre elevado. Não podemos reduzir uma vida a um número!

E cada vez que lembramos a “Maria” que num curso de preparação do pós-parto nos disse “a minha primeira filha morreu e ainda hoje não sei o que aconteceu, falaram de morte súbita na altura”, ficamos destroçados. Torna-se ainda mais assustador quando pensamos que poderão ser os nossos filhos a contribuir para estas estatísticas.

Morte súbita

A morte súbita do lactente caracteriza-se por, tal como o nome indica, uma morte sem explicação e sem justificação após autópsia, durante o primeiro ano de vida do bebé. É uma situação avassaladora, que ocorre em bebés aparentemente saudáveis e de forma inesperada, principalmente durante o período de sono.

A verdade é que ainda não se conhecendo as causas da morte, são já conhecidos alguns fatores que contribuem para a sua prevenção.

Que medidas preventivas?

As medidas preventivas passam por:

      • Evitar a exposição do bebé ao fumo do tabaco, assim como roupas ou outros objetos que possam ter o cheiro do fumo;

      • Não sobreaquecer o bebé com demasiada roupa;

      • Manter uma temperatura ambiente aproximadamente entre os 18 e os 21ºC;

      • Não colocar o bebé a dormir na cama dos pais (evitar ou, em caso de o fazerem, com a máxima segurança possível);

      • Colocá-lo em berço próprio, de barriga para cima, sob um colchão firme, livre de bonecos, fraldas ou mantas que possam aumentar a probabilidade de asfixia.

    Habitualmente, muito nos concentramos, e bem, no posicionamento do bebé de barriga para cima, mas quando eles adquirem a capacidade de se virarem sozinhos, aí perdemos qualquer capacidade de controlo sobre este fator. A partir desse momento, o bebé irá adotar a sua posição de conforto para dormir e, que muitas das vezes, é de lado ou de barriga para baixo.

    Então o que podemos nós fazer? Efetivamente, garantir todos as outras medidas que dependem de nós. E uma delas passa pela escolha do colchão.

    Que colchão escolher?

    Tal como descrito anteriormente, a escolha do colchão deve incidir sobre um colchão firme, respirável, que mantenha a homogeneidade na temperatura corporal do bebé e totalmente adaptado ao tamanho do berço. Mas será que todos os colchões firmes são iguais? Pois não…

    Apresentamos-vos o colchão Nebou, que acreditamos ser uma excelente opção quando falamos de temas tão sensíveis como a segurança do sono dos nossos filhos e a prevenção da morte súbita.

    Saibam mais sobre o colchão Nebou neste link

    Sabendo que a partir de certa altura não vamos conseguir controlar a posição adotada pelo bebé, então um colchão em que temos a oportunidade de remover a capa (facilitando a limpeza e arejamento do colchão), que sabemos ser produzido à base de produtos de origem vegetal (respeitador do bebé e livre de elementos nocivos ou tóxicos) e que é detentor de uma camada de ventilação de ar dentro do tecido (que estimula a circulação de ar, para que o bebé possa respirar em segurança), revela-se uma escolha segura na prevenção da morte súbita do bebé.

    Salvaguardamos, claro, que todas as outras medidas descritas anteriormente devem também ser garantidas como forma preventiva, não sendo, obvia e infelizmente, uma garantia absoluta na prevenção de tais acontecimentos.

    Vamos prevenir?

    Bons sonos, com qualidade e segurança!

    Enfª Andreia Amaral e Enfª Tatiana Mouralinho, SOSMAMÃ

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