Vamos ser pais novamente e no meio de todas as dificuldades que a pandemia a Covid 19 trouxe às nossas vidas, esta é das melhores notícias que tivémos ❤️ Desde cedo que o nosso sonho era ter dois filhos com idades próximas. Nunca sonhei com gémeos, mas queria muito ter dois filhos com o máximo de 2 anos de diferença, acreditando que isso os uniria para sempre em várias fases da vida.
Na minha família somos três irmãos: amo-os como não sei explicar e como amor nenhum consegue igualar (continuo a achar que o amor é mesmo impossível de qualificar!). Da minha irmã tenho 5 anos de diferença e do “pequenino” 14 anos. Crescer com irmãos e saber que os tenho hoje no mundo para o que der e vier é a melhor sensação do mundo!
Na família do João também são três e separam-se em 8 anos de diferença. Sempre achámos, ambos, que o melhor que podemos dar ao nosso filho é a possibilidade de ter irmãos. Afinal de contas, a felicidade vem do amor e não dos bens materiais…
Conscientes da dificuldade que deve ser ter um bebé recém-nascido e uma criança de 2 anos que ainda depende tanto de nós em casa, decidimos arriscar em ser pais novamente. Já sabíamos que a gravidez do João Maria tinha demorado a surgir: 1 ano e uns meses foi o tempo que demorámos a conseguir engravidar pela primeira vez. Por tudo isso, no mês em que o João Maria fez 1 ano, começámos os “treinos” 😏 (longe de imaginar que 4 meses depois estaria grávida).
A realidade foi esta: toda a felicidade marcada por um resultado positivo num teste de gravidez da farmácia. Comecei aí a perceber que até na realização do teste de gravidez eu fui diferente: quando estávamos a tentar engravidar do João Maria, ao mínimo atraso lá ia eu fazer o teste (não sei quantos fiz 😜); desta vez, deixei passar 1 semana e meia do atraso menstrual, já cheia de sintomas e com a total certeza que ia dar positivo 😚
Começou aí o sonho e o medo, também…
Um medo diferente: da primeira vez o maior medo era se tudo estaria bem com o nosso bebe; se seria perfeitinho, se nasceria bem, se ia ser feliz na nossa família… Agora o medo está, desde cedo, relacionado com a reação do nosso primeiro filho: ansiamos a sua reação à chegada do mano (ou mana); é algo que dificilmente vos conseguirei explicar. Só vivenciando!
- Será que o João Maria vai entender?
- Como vai o nosso filho reagir à chegada de um bebé tão pequenino?
- Será que o João Maria vai ser ainda mais feliz?
- Como vão ser os primeiros tempos com um recém-nascido e uma criança de 2 anos?
- Como vou lidar com os ciúmes e as chamadas de atenção?
- Conseguirei dar amor suficiente a cada um dos meus filhos?

Hei! Onde existe um curso que me ensine tudo isso? E me prepare?🧐
Não existe não é? Tenho de esperar pelos ensinamentos da vida. Até lá, vou aproveitar cada momento desta gravidez, do meu bebé enquanto filho único e da nossa vida enquanto pais únicos 😍
Por aqui os meus filhos têm exactamente 2 anos e 1 mês de diferença. E não vou mentir os primeiros tempos são complicados, muito desgastante. Quer dizer, continua a ser o mais novo vai fazer 4 meses. É ir gerindo, e tentar sempre ter nem que seja 10 mins de filho único com o mais velho. De resto tudo vai se fazendo. Parabéns. Um grande beijinho
Obrigada pelo feedback querida Daniela :) Vamos ver como será esta fase das nossas vidas :)
Um grande beijinho para vós ;)