Orientar a chegada de um bebé é das coisas mais entusiasmantes e motivantes para uma mulher grávida. As semanas vão passando e com elas um misto de emoções 😍
Entrar no quarto da nossa casa que decidimos vir a ser o quarto do bebé e vê-lo a “ganhar forma” desperta em nós sentimentos únicos. Começamos a imaginar o bebé a dormir naquele berço, a vestir aquele casaco, a brincar com aqueles bonecos… 🙂
O quarto do bebé não precisa de estar pronto para quando ele nascer, afinal de contas o recém-nascido ficará no quarto dos pais uns bons meses! No nosso caso em particular, não comprámos à priori alguns artigos mais dispendiosos (como o roupeiro e a carpete). Adaptámos o quarto do nosso filho conforme as necessidades e o dinheiro que podíamos gastar.
É bonito ter o quarto preparado para o bebé? É, claro que é! Sobretudo quando a família e amigos visitam, mas nem sempre isso é possível. Uma estratégia interessante é receber as visitas na sala, por exemplo, onde o bebé está junto dos pais, na alcofa ou no carrinho. Não são precisas visitas guiádas pela casa 🙂 Não se esqueçam que, no primeiro mês de vida do bebé é importante que as visitas sejam restritas à família chegada e aos amigos mais próximos. Ainda por cima agora, em tempo de pandemia em que todo o cuidado é pouco. Explico-vos todos esses cuidados no artigo «Visitas ao recém-nascido: 4 cuidados essenciais e 5 estratégias, com e sem pandemia».
Preparar a(s) mala(s) para levar para a maternidade começa a fazer sentido entre as 32 e as 35 semanas de gravidez. Por esta altura, a maternidade onde vamos ter o nosso bebé já estará decidida (assim se espera!) e é lá que nos fornecem a lista detalhada dos artigos que a(s) mala(s) deve(m) conter. Hoje em dia a internet também já contem as listas específicas da maioria das maternidades. AQUI PRETENDO GUIAR-VOS NAQUILO QUE É REALMENTE IMPRESCINDÍVEL NESTA MALA, ajudando-vos a descomplicar e claro… A evitar gastos desnecessários!
Também neste tema as opiniões se dividem: há casais que preferem preparar uma mala de viagem que incorpore os artigos da mãe e os artigos do bebé (preferencialmente divididos); outros preferem colocar os artigos da mãe numa mala e os do bebé noutra mala. Aqui, fica ao critério de cada casal.
Em ambos os casos deve ser comum um PEQUENO SACO/MALA PARA LEVAR PARA O BLOCO DE PARTOS, onde conste:
– Primeira roupa do bebé (não esquecer o gorro, seja qual for a altura do ano);
– 1 fralda.
Comprei uma pequena mala impermeável (facilmente lavável se caíssem gotas de sangue ou qualquer outro material orgânico), reutilizável e muito económica, onde levei os artigos que mencionei acima. Agora torna-se igualmente útil para levar iogurtes e fruta para a creche do João Maria, pois está divida em compartimentos:


Não se preocupem que não será preciso nada especificamente para a mãe no bloco de partos. Será fornecida, pelo hospital, uma roupa descartável, o outfit ideal para o momento que se segue 😝 . Habitualmente podem levar telemóvel com playlist (essencial para vos ajudar a passar o tempo e se distraírem). Questionem a maternidade onde vão ter o vosso bebé.
Resta agora saber o que é imprescindível na mala da mãe e na mala do bebé (malas a serem utilizadas após o nascimento do bebé, já no quarto da enfermaria). No meu caso e porque ainda não estávamos perante a pandemia que agora atravessamos no país e que impossibilita a permanência do pai no momento do parto (nem mesmo a pernoitar na enfermaria), optei por dividir em três malas (a mala do bebé, a mala da mãe e a mala do pai):
MALA DO BEBÉ:
– 6 mudas de roupa completas (body, calça interior, babygrow, casaco e gorro) para a eventualidade de ficarem 3 dias no hospital e o bebé sujar mais de uma roupa por dia. Dividi as roupas em sacos de plástico de congelação (opção mais económica) e identifiquei cada saco – 1º dia / 2º dia / 3º dia;
– 1 manta (o nosso bebé tinha data provável do parto a 30/09/2019, data em que nasceu 😊);
– 1 toalha de banho;
– 2 fraldas de pano;
– 2 babetes;
– 1 lima para as unhas;
– produtos de higiene (optei por comprar kit de viagem Uriage
Depois de perceber se o meu bebé fazia reação ou tinha pele com tendência a mais seca ou atópica (essa não foi a realidade), aí sim, comprei tamanhos maiores. Este kit dura, pelo menos, 2 meses.
– Bolsa para documentos do bebé;
MALA DA MÃE:
– 3 camisas de dormir;
– 4 soutiens amamentação (comprei do tipo desportivo, para se tornar mais prático);
– discos protetores dos mamilos (não sou apologista de discos descartáveis, pois o mamilo roça nos discos e torna-se desconfortável, então optei por só os utilizar no período noturno e deixar para o período diurno as conchas de amamentação que mantém o mamilo ao ar, protegendo-o). Mas este é um artigo que, se a mama estiver integra, pode ser dispensável. E, nesse caso, nada como usarem discos reutilizáveis (têm excelentes opções na página do instagram @trigamilhah e, com código SOSMAMA10, têm 10% desconto);

– 4 a 6 cuecas descartáveis (pareceu-me a opção mais viável);
– pensos higiénicos pós-parto;
– 1 toalha de banho;
– 1 chinelos de quarto;
– 1 chinelos de banho;
– produtos de higiene pessoal (em packs de viagem para não ocupar muito espaço);
– creme para os mamilos à base de lanolina (comprei Purelan da Medela: no artigo «desafios da amamentação» explico como podem cuidar dos vossos mamilos, aplicando um creme à base de lanolina no pós-parto);

– 1 muda de roupa para sair da maternidade (não se esqueçam que a muda de roupa é aconselhável que seja roupa ainda de grávida, pois é de esperar que mantenham inchaço no pós-parto 🙂 );
– Bolsa com documentos, análises e documentos da mãe.
MALA DO PAI (se o pai pernoitar):
– 1 pijama;
– 1 chinelos de quarto;
– 1 toalha de banho;
– 1 chinelos de banho;
– produtos de higiene pessoal.
IMPORTANTE
Deixem em casa, em local previamente combinado com o pai, um saco/mala onde tenham mais uma ou duas mudas de roupa para o bebé e uma camisa de dormir para vós, em caso de necessidade.
No nosso caso em particular, ambos sabíamos onde estavam os principais artigos, meus e do bebé, para o caso de ser necessário prolongar, por algum motivo, o tempo de internamento. Precavermo-nos é sempre o mais sensato. 🙂
Demorei muito tempo a fazer a mala da maternidade comecei na 33s e a partir desse dia todos os dias mudava alguma coisa acho q no meu caso era terapêutico! Uma forma de ficar ainda meus próxima da minha bebé ❤️ Dei por terminada as malas no dia antes de ir para a maternidade tal como o quarto da bebé, fazer a malinha é um momento muito bonito da vida de uma grávida
É a terapia de final de tempo 😉 Tanto queremos que chegue o momento que nos sentimos, dessa forma, mais próximas do mesmo. Obrigada minha amiga pela tua permanente presença na minha/nossa vida <3
Na 1a experiência fiz um saco para cada uma de nós … Na 2a já levei trolley dividido entre as duas eheh no 1. caso preparei os sacos aí c/ 7M de gestação, no 2. apenas dias antes da DPP! Ahahahahahahah
Mas considero muito emotivo e especial ❤️