Ontém, 21/06/2020, um menino de 2 anos caiu à piscina de um parque de campismo e morreu afogado. O óbito foi confirmado por médico do INEM, conforme notícia do jornal «o observador».
O que vai na cabeça de cada um de nós ao ler uma notícia trágica como esta?Se antes de ser mãe me chocava, agora, então, parece que o coração me salta do peito só de imaginar uma tragédia destas. Não consigo julgar estes pais, estes familiares. É tão possível que aconteça a qualquer um de nós! As crianças são imprevisíveis em muitos dos seus atos; apanham as nossas fragilidades rapidamente e, com isso, colocam-se em perigo sem a mínima noção do mesmo.O João Maria começou a gatinhar há cerca de 3 semanas. Ou a rastejar-se 🙂 Seja como for, rapidamente me apanha desprevenida e aparece junto a mim na cozinha. Vejo o quão se torna perigoso ir unicamente à cozinha buscar um copo de água ou ir ao WC. Tenho sempre de o levar comigo ou sujeito-me a riscos desnecessários. Ultimamente, quando estamos sozinhos, vai comigo à divisão da casa onde eu for, coloco-o no chão e faço o que tenho a fazer, não o perdendo de vista.Na casa da avó paterna, há uma piscina no jardim. Procuro ter os meus olhos sempre nele, mas confesso que já sofro por antecipação de imaginar que daqui a um tempo vai começar a andar e o risco aumenta consideravelmente. Ainda assim, se em casa gatinha até mim em menos de 1 minuto, também no jardim da avó pode, rapidamente, chegar à piscina e cair sem que ninguém dê por ele!Não! Nós não somos pais mais ou menos cuidadosos do que vocês! Sabiam que o acidente ocorre maioritariamente em casais que consideram que o perigo não bate à sua porta?O afogamento em Pediatria – uma realidade que pode bater à porta de qualquer um de nós
O afogamento em Pediatria – uma realidade que pode bater à porta de qualquer um de nós
O afogamento é a 2ª causa de morte acidental em pediatria em Portugal.Segundo os dados do último relatório da APSI (Associação para a Promoção da Segurança Infantil), crianças dos 0 aos 4 anos são as que mais carecem de internamento pós-afogamento, apresentando prognóstico geralmente reservado e, as sobreviventes, com sequelas neurológicas muito graves. As taxas de morte concentram-se, maioritariamente, entre os 15 e os 19 anos, com o género masculino a associar-se à maioria dos afogamentos. AS PISCINAS SÃO OS LOCAIS COM MAIOR PERCENTAGEM DE AFOGAMENTOS!
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Muito interessante!! O conteúdo do artigo e a sugestão de curso de primeiros socorros em pediatria, i’m in! Organiza isso que eu participo ❤
O afogamento, como outros perigos, assusta-me muito, todo o cuidado é pouco!!
Obrigada minha PG 🙂 <3 Assim espero ainda para este ano esse curso! Obrigada, obrigada